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Vigilância Sanitária interdita “Tereré Detox” e alerta sobre os riscos de produtos com alegações terapêuticas não comprovadas

  • Foto do escritor: Serviço de Educação Sanitária
    Serviço de Educação Sanitária
  • 25 de jun.
  • 1 min de leitura

A Vigilância Sanitária de Campo Grande, por meio da equipe do Serviço de Fiscalização de Alimentos (SEFAL), interditou recentemente (25/06) diversos produtos irregulares em um estabelecimento comercial, entre eles um item identificado como “Tereré Detox”. A ação foi motivada por uma denúncia recebida pelo órgão, que levou os fiscais até o local.

produto "tereré detox" na prateleira de um estabelecimentocom lacre da vigilância sanitária

Durante a inspeção, foi constatado que o produto apresentava alegações terapêuticas no rótulo, em desacordo com o que determina a Resolução RDC nº 259/2002 da Anvisa, que regula a rotulagem de alimentos embalados. A norma proíbe expressamente que alimentos façam referência a efeitos que não possam ser comprovados ou que indiquem propriedades medicinais, terapêuticas, ação curativa ou preventiva.

Além do “Tereré Detox”, os fiscais também identificaram outros produtos que infringiam a legislação sanitária. Todos os itens irregulares foram interditados, e o estabelecimento foi autuado conforme prevê a legislação vigente.

produto "tereré detox" na prateleira de um estabelecimentocom lacre da vigilância sanitária

A VISA alerta a população para os riscos à saúde associados ao consumo de produtos que prometem benefícios como emagrecimento, desintoxicação ou cura de doenças sem a devida comprovação científica e autorização dos órgãos competentes. O uso indiscriminado desses produtos pode causar efeitos adversos, mascarar sintomas de doenças graves, atrasar diagnósticos e comprometer tratamentos médicos adequados.

A Coordenadoria de Vigilância Sanitária reforça a importância de que o consumidor esteja atento à procedência dos produtos adquiridos, especialmente aqueles que se apresentam como alternativas “naturais” para o tratamento de condições de saúde. Produtos alimentícios não devem ser utilizados como substitutos de medicamentos e, quando alegam efeitos terapêuticos sem respaldo técnico-científico, colocam em risco a saúde da população.


Denúncias sobre produtos ou estabelecimentos suspeitos podem ser feitas de forma anônima pelos canais da Ouvidoria SUS.

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